(para refletir)
De repente, o que tinha cor fica sóbrio. Aquela época de namoro, delicadezas, afagos se torna distante dos dias, interminável na memória e tudo vai-se entre os dedos.
Aí pensamos: o amor está acabando.
Será? Ou será que não somos nós que estamos negligenciando e o deixando de lado? Muitas vezes esse amor, e seja ele com nossos pais, filhos, cônjuges, independente do tipo de amor, esteja precisando de reparos, atenção e cuidados para que se reerga nas raízes de onde tudo começou.
Amor requer atenção diária, carinho recíproco, palavras doces em qualquer situação. Tem uma frase da qual gosto muito que diz assim: _ Me ame quando eu mais precisar de ti e quando eu menos merecer. Faz sentido, não é mesmo?
Depois dos anos passados, dos filhos criados e dos pais, muitas vezes, ausentes, não adianta sentir saudades. Vale, sim, usar o tempo disponível para tratar bem as melhores pessoas de nossas vidas e esquecer de manter apenas o lado social em perfeita harmonia, pois estes, não estarão conosco nas horas mais difíceis de nossas vidas, não nos consolarão quando precisarmos e não nos farão companhia na velhice.
Ame, doe-se, entregue-se, e descubra quem, de fato, é fiel nas tuas conquistas e nas tuas derrotas que inevitavelmente surgirão no meio do caminho. Valorize quem dedica parte da vida à ti. Valorize as intenções de quem o ama e faça de tudo para que o diálogo nunca acabe entre vocês.