"De repente, as coisas mais comuns me foram ausentes
E o sorriso que andava num retrato, desbotou...
De repente, as saudades que habitavam minha gente
Me trouxeram lentamente ao lugar aonde estou...
Aqui na minha solidão
Sou dono do meu tempo
E ele é quem me faz pensar em mim...
Eu visito meus recuerdos e diviso as distâncias
E ainda busco meus limites mesmo assim...
Não sei porque, não sei...
Porque tua voz me faz ouvir
Silêncios que não sei nem mais sentir!
Deixando tão ausente outras palavras
Que o tempo foi calando na garganta
Perdendo a força que ela tinha e era tanta!
Parecendo que não vinha mais de ti...
Faz bem pra mim...
Guardar e revirar o meu passado
Olhar pra trás e ver tudo mudado
Os silêncios que eu tinha e perdi
Faz bem eu sei...
Recordar as tuas cores nos retratos
Minha gente o tempo exato
Das saudades que andavam por aqui..."
Foto ilustrativa: daqui.
Letra e música: Gujo Teixeira e Luiz Marenco.