terça-feira, 25 de novembro de 2008

Educação

Me preocupo muito com a educação que estou dando ao meu filho, sempre tento fazer o melhor que posso. Leio muito sobre o assunto e até já tive o privilégio de ser espectadora de uma palestra do Içami Tiba, que para mim foi de grande valia.

Às vezes tenho a impressão de não ter tamanha capacidade para tal, outras, vejo nitidamente que serei capaz. Acredito que estas dúvidas sejam naturais a todos os pais que se preocupam com seus filhos, afinal, são nossos maiores bens e errar com eles seria imperdoável. Claro que erramos, porém, sem intenção e isso justifica sempre.

Passamos para o Gustavo tudo aquilo que consideramos certo para uma boa formação de sua personalidade, do seu caráter, mostramos, exemplificamos e mantemos tudo baseado na coerência, no diálogo, pois mesmo pequeno, eles nos entendem muito bem. Estimulamos a ser solidário, a pedir desculpa se estiver errado, a ser paciente, a escutar o que os outros tem a falar, e muitas outras coisas que rodeiam as nossas mentes. Quero fazer meu papel, para que a vida se encaminhe do resto.

E hoje tive um exemplo muito querido da parte dele, ele vinha no caminho da escola me contando que um coleguinha havia emprestado seu brinquedo à ele, e este brinquedo se encontrava na sua mochila, quando então o amiguinho disse que pegasse. Sabem o que ele me repondeu?" - Mãe, eu não peguei, puquê eu não posso mexe na mochila que não é minha, a tia (pofessoia) não vai gostá de me vê fazendo isso, é errado né, mãe?" Naquele momento tive um imenso prazer de estar ali escutando aquelas belas palavrinhas saindo de uma boquinha que ainda não fala nem os RR.

Minha reação foi dizê-lo que fez o correto, que era exatamente assim que deveria agir, enquanto ele chutava suas pedrinhas, sem nem perceber tamanha felicidade que fiquei naquele instante. Fui para casa satisfeita por ter visto os primeiros reflexos de todo o nosso esforço.

Será que sou coruja? hehe...PS: em momento algum quero parecer aquelas mães super protetoras que se tornam chatas de conversar, onde somente seus anjinhos estão corretos e nada fazem de errado, claro que minha "pestinha" faz muita coisa errada, mas um dia eu deixo o "bicho" no jeito e enquanto isso o trago no "cabresto" curto.

Um comentário:

Beth/Lilás disse...

Ah, que amorzinho!
Com certeza você o está criando certo e o reflexo disso já está sendo apontado.
Ele é um fofo e a mãezona, pode até ser coruja, afinal tem toda a razão!
beijos cariocas (pros dois)